Colocou os pertences que carregava na esteira e seguiu adiante, atravessando o detector de metais. Soa o apito. Volta um passo. Esquecera uma chave no bolso. Passa a chave por uma caixinha e torna a tentar passar. Soa o apito novamente e um guarda se aproxima. Olha logo para o cinto de fivela larga. O guarda puxa um detector manual e constata que o metal detectado pertencia ao cinto. Recolhe os pertences e lhe é dada passagem. Era de se estranhar. Podia ter sido um broche, mas sabia que não importava quantas vezes tentasse passar, o aparelho iria sempre fazer seu alarde. O peito pesava como chumbo. Trazia no coração uma faca cravada pelo destino. Mas ele haveria de retirá-la ele próprio. Disso sabia também.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
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Um comentário:
Caceta! Guarde essa pra o livro.
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