- Vou te contar uma história, ok?
- Ok.
- Bem, havia um laguinho, onde passava um homem. O homem resolveu atirar uma pedra no laguinho, e atirou. Um sapinho que por ali passava viu um ponto preto voando no ar, esticou sua linguinha e engoliu a pedrinha pensando que era uma mosquinha. Sem saber disto, o sapinho sentiu-se satisfeito.
- Hm...
- Existem muitas maneiras de se analisar essa história. Uma primeira pergunta seria: o sapinho estava errado em sentir-se satisfeito?
- Claro que sim.
- O motivo da pergunta é... Como?
- A pedrinha que ele pensava que era uma mosca era uma mosca só para ele, e não uma mosca real que faz parte de uma verdade universal e absoluta, a qual todos devem aceitar. Que nem o pastor disse lá no culto.
Um comentário:
O problema não é bem da satisfação do sapinho, mas da metafísica (ou fenomenologia) - a tratar do erro (ou não) da percepção do sapo. E esse problema ainda não tem solução - e certamente não terá.
Em todo caso, usar o problema como crítica foi bom, mas não deveria ter o lance do pastor, tirou a crítica do plano do sutil e a levou ao evidente. :P
Postar um comentário