Amo tanto e de tanto amar
Acho que ela é bonita
Tem um olho sempre a boiar
E outro que agita
Tem um olho que não está
Meus olhares evita
E outro olho a me arregalar
Sua pepita
A metade do seu olhar
Tá chamando pra luta, aflita
Metade quer madrugar
Na bodeguita
Se os seus olhos eu vou cantar
Um seu olho me atura
E o outro vai desmanchar
Toda a pintura
Ela pode rodopiar e
Mudar de figura
A paloma do seu mirar
Virar miúra
É na soma do seu olhar
Que eu vou me conhecer inteiro
Se nasci pra enfrentar o mar
Ou faroleiro
(...)
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Não é?
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
de vez em quando todos os olhos se voltam pra mim
É
Postar um comentário