Num dia que parecia igual a qualquer outro do ano de 1991, o presidente levantou-se da cama. Como de costume, olhou o relógio e bebeu uma taça e um quarto de champanhe. Abotoou o pijama. Tomou mais uns goles. Expulsou com um peteleco a aranha gigante cor-de-rosa que subia em seu ombro, bocejou, tomou mais um gole e dirigiu-se ao local mais próximo que lhe permitesse ver a rua. Suspirou. Olhou o relógio. Deu um passo para trás, pigarreou, e jogou o corpo ligeiramente para frente, aproximando-se do parapeito, e gritou: "A partir de hoje, meu país será capitalista!". Deu meia-volta. Vestiu a roupa presidencial de frio intenso e entrou no veículo presidencial. "Olhe", falou para o chofer presidencial. "Aqui está". Pediu que o homem estendesse uma das mãos, abriu-a e lá deixou um rublo, fechando-a em seguida. "A partir de hoje, você é um empregado, parabéns. Este é seu salário".
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
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4 comentários:
E a partir de hoje, vc tb terá que sobreviver para alimentar sua mulher, seus filhos, seu cachorro, além de ter de dividir-se entre os presentes e ganâncias capitalistas.
"epa, então cadê o salário do meu cachorro"
Nossa!
Um quarto de champanhe, uma taça e mais alguns goles?!
Deve ter dado trabalho beber um quarto inteiro de champanhe logo de manhã, recém-acordado... Ele ainda tem um fígado?
hehehehe!!!!
(É, eu tinha que sacanear a sua área de comentários! xD)
Comentei em todos os textos da primeira página, apesar de achar que, hoje, eles não valem de muita coisa.
Estão muito cretinos! Heheheh!
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