Ainda na Rússia, temos Billy's band, um jazz russo relativamente novo, com influência do som local, vocais guturais, cujo único CD que consegui baixar abre com a música "No Title". Mas, não, a maior parte das músicas é cantada em russo mesmo. Vale a pena conhecer.
Na França - me deparo com a dificuldade de encontrar bons rocks franceses -, recomendaria, entretanto, Louise Attaque , que voltou a lançar cds em 2005, com À plus tard Crocodille (um trocadilho com a expressão inglesa "See ya later alligator"), a fazer um folk rock bem inusitado. Noir Désir e Les Ogres de Barback (artigo em francês) também entram na minha lista de recomendações. Nouvelle Vague para quem gosta de cinema (hehe, nevermind) e músicas agradáveis e Yann Tiersen para um avant-garde com boas perfomances de violino. (E Jane Birkin , que é meio inglesa, para músicas lentas e mais... sensuais, no seu cd de 1969 com Serge Gainsbourg).
Fechemos hoje com os Estados Unidos da América. Não que não ouçamos músicas de lá o tempo todo; quero apenas dizer que também há música boa lá. Quem nunca ouviu Morphine? A banda de formação baixo-saxofone-bateria traz sonoridades muito agradáveis; para os que se interessarem, recomendo também buscar Bourbon Princess e Twinemen. Falar de sax me lembra jazz que me lembra David Sanborn, e me faz puxar outros nomes para o estilo: The Manhattan Transfer , grupo que privilegia os coros, Ron Carter, e McCoy Tyner, um pianista que chegou a tocar com John Coltrane - recomendo buscar o cd de 1999, "... and the Latin All-Stars". Há a Hypnotic Brass Ensemble, um grupo de metais de Chicago e Pete Seeger um - pasmem - comunista americano - nada mais justo, na verdade. Ele canta músicas com a temática vermelha, tocando banjo ou violão e ativo (politicamente inclusive) desde 1940. Espero ter sido útil.
(o nome da banda é sugestivo; o álbum da imagem chama-se Orange)