Atentei à voz dentro de mim a dizer: “Chora, desgraçado!”. Quis obedecer. Pressionei os olhos com força como para espremer uma lágrima que quisesse sair. Abri-os, e eles me responderam: “daqui a pouco vem”. Cuidei do que faltava: um colo quente, uma voz macia – sempre o que o pranto pede é fugir da solidão. Faltava só esperar.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Chora flauta, chora pinho
Choro eu o teu cantor
Chora manso, bem baixinho
Nesse choro falando de amor...
Nada. Nem lágrimas para a terra.
Putz, isso que é clima pesado. Muito massa.
A Natural Disaster...
Postar um comentário