"A felicidade real sempre parece bastante sórdida em comparação com as supercompensações do sofrimento. E, por certo, a estabilidade não é, nem de longe, tão espetacular como a instabilidade. E o fato de estar satisfeito nada tem da fascinalçao de uma boa luta contra a desgraça, nad do pitoresco de um combate contra a tentação, ou de uma derrota fatal sob os golpes da paixão ou da dúvida. A felicidade nunca é grandiosa"
(Brave New World, Aldous Huxley)
Isso me deixa inquieto. Estava indo pra universidade e na minha frente tinha um carro, um Ecosport, da Ford. Fez-me lembrar que Ford, oh, mighty ford, realmente soube conduzir sua filosofia. Suas estratégias fizeram-no divindade do romance Brave New World (citação d'A Tempestade, de Shakespeare), onde o futuro do mundo seria uma fábrica com seres humanos sendo produzidos em série, assim como Ford disse na automatização de seus carros. Seres desumanos, com domínio da técnica de produção e estabilidade do mundo. Será se estamos caminhando pra isso? Voltando pra o Ecosport que avistei, acho que tenho uma resposta, pelo menos parcial, e ela é sim. "Ecosport. Bem vindo à vida!". O capitalismo produz felicidade, produz vida! E quanta vida... viver, viver, vir, vir, vuuuumm.... humanos em série! Hail, FORD!
"O wonder!
How many goodly creatures are there here!
How beauteos mankind is! O brave new world,
That has such people in't"
(A tempestade, v. 1 - Shakespeare)
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