terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Do saber e sentir

Não sei bem o que é família. Sangue define parentesco. Um familiar é mais que um ser invocado a fazer companhia. Também não é essa a questão. O que é a família não cabe aqui. Mas não consigo definir a amizade. Dei um abraço ao meu amigo. Olhei-o e disse: “tu és para mim um amigo”. Ele me perguntou o que isto seria. Pensei por segundos e respondi-lhe não saber. Quando estava por ir, dei por mim que não era necessário ter pensado. Corri a alcançá-lo, abracei-o novamente e falei-lhe: “não há como saber o que é um amigo”. Sabendo nós que a verdade e o fato passam por um processo de crença interna que emerge do sentir, completei: “mas sinto que és um, e, portanto, o és. Sê feliz por isso”.

Um comentário:

T disse...

Abraços por ignorâncias... Ah, eu quero.